Por Osvaldo Negrão
Por muito tempo, eu nem sabia que existia uma diferença entre assessoria e consultoria de investimentos. Achava que todo mundo recebia recomendação igual, direto da corretora, e pronto. Foi só quando eu comecei a crescer profissionalmente e passei a investir valores mais relevantes que percebi o quanto isso fazia diferença.
Eu era cliente da Portfel há quase dois anos. E pra ser honesto? Gostava muito.
Meu consultor era atencioso, o processo todo era simples, e eu sentia que estava sendo bem cuidado. Tanto que, quando um amigo meu, o Erick, veio me falar da tal AUVP Capital, minha reação foi mais ou menos: “Ah, legal, depois eu vejo.” Principalmente por ter feito o curso do Raul e achar ele bem agressivo, sem contar que a AUVP cobra 1,5% de fee de clientes pequenos, para o meu tamanho neogciam 1,2% é bem mais caro que a portfel.
Ele insistia. Dizia que o atendimento era fora da curva, que devolviam as comissões (cashback de verdade, não marketing), que tinham plataforma própria, e que o CEO aparecia em live pra explicar o que tava funcionando e o que não tava. Soava bonito demais pra ser verdade. Mas aí, veio o detalhe que me fez repensar: ele me mostrou um relatório que recebeu antes mesmo da votação do PL 1087, explicando o que poderia mudar na tributação de dividendos e como ajustar a carteira antes disso.
Ali eu pensei: “Tá, isso aqui é diferente.”
O primeiro teste: a reunião
Marquei uma reunião com a AUVP meio desconfiado. Antes disso, já tinha conversado com a Suno, inclusive — mas sinceramente, achei o atendimento meio frio, parecia algo mais voltado pro varejão. Me senti só mais um número.
Também fui apresentado ao pessoal da Carpa, um Family Office mais elitizado. É chique, sem dúvida. Atendimento formal, planilhas bonitas, mas… senti uma distância. Tudo era técnico demais, impessoal.
Na AUVP, a conversa já começou diferente. A consultora Roberta (fui atendido pelo Allan também) sabia quem eu era, já tinha olhado minha carteira atual e mostrou sugestões realistas. Me explicou por que algumas coisas da Portfel estavam boas e o que podia melhorar. E não foi aquela venda forçada. Era um papo franco. Ela chegou a elogiar a carteira dos caras da Portfel.
Eu decidi testar.
Os primeiros meses: a surpresa
O que me surpreendeu logo de cara foi a disponibilidade do consultor. A gente investe, o mercado vira, o governo inventa alguma coisa, e ele já estava no WhatsApp explicando o impacto antes mesmo de eu perguntar. Quando saiu a proposta de tributação, ele mandou direto um resumo, com o que mudaria, como isso impactava meu perfil e onde dava pra otimizar.
Teve uma live do Raul Sena (o CEO) com mais de uma hora, só pra tirar dúvidas de clientes. E não foi live genérica. Ele respondeu perguntas pesadas, criticou o próprio produto, explicou por que ainda não estavam oferecendo certos seguros e holdings, por exemplo. Me passou uma confiança absurda. Não era aquele marketing polido, era alguém botando a cara a tapa.
Além disso, o cartão de crédito deles é excelente. Eu uso como centralizador, porque a pontuação é boa e ainda tem integração com a plataforma deles. Tudo em um lugar só, meu internacional fica lá dentro.
Na portfel era um Deus nos acuda para consolidar avenue, interactive brokers, xp e itaú numa coisa só.
Valeu a pena?
Hoje, olhando pra trás, eu vejo que a Portfel foi um ótimo início, mas a AUVP é um salto de qualidade. E mais importante: não é só sobre produto, é sobre cultura. Eles são obsessivos com o cliente, parecem que têm prazer em entregar coisa boa.
Não tem mil promessas. Tem transparência, relatório, atendimento rápido e gente que entende mesmo de patrimônio — não só de investimentos. Eu me sinto preparado pra crescer com eles, e confesso: fico aliviado de ter feito a mudança antes das próximas mudanças tributárias.
Se você tem mais de R$ 500 mil investidos, vale muito a pena testar. Nem que seja só pra comparar o atendimento. Depois que você experimenta esse padrão, é difícil aceitar qualquer coisa menos que isso.